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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Epagri-Sede. |
Data corrente: |
21/11/2019 |
Data da última atualização: |
21/11/2019 |
Tipo da produção científica: |
Artigo de Divulgação na Mídia |
Autoria: |
SOUZA, A. L. K.; BÓ, M. A. D.; CALIARI, V. |
Título: |
Variedades de uvas PIWI aliam alta resistência a doenças e qualidade enológica. |
Ano de publicação: |
2019 |
Fonte/Imprenta: |
Jornal da Fruta, Lages, n. 339, p. 16, 2019. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A matriz produtiva brasileira é baseada na produção de vinhos de mesa devido a maior rusticidade das variedades, que permitem a produção sustentável, do ponto de vista econômico e ambiental. A produção de uvas viníferas nas condições do Sul do Brasil é dificultada pelos elevados índices pluviométricos, alta umidade relativa do ar e temperaturas. Para viabilizar a produção de uvas de alta qualidade enológica e resistência a doenças o melhoramento vegetal é a melhor alternativa. Esse trabalho está bastante evoluído na Europa, principalmente em países como a Alemanha e Hungria, e está se espalhando para os demais países. Na Europa esse grupo de variedades está ocupando espaço na produção pela pressão dos consumidores por produtos mais limpos e pela restrição da legislação local que proíbe o uso de agrotóxicos próximos a ambientes urbanizados. Além disso, os avanços no melhoramento genético permitiram a obtenção de novas variedade resistentes que, ao contrário das antigas híbridas, não podem ser diferenciadas da Vitis vinífera, a espécie europeia tradicionalmente usada para a elaboração de vinhos finos. No Brasil Santa Catarina é pioneira nesse ramo e têm um trabalho consistente entre a Epagri e a UFSC na avaliação e desenvolvimento dessas novas variedades. Essas duas instituições contam com o apoio da Fondazione Edmund Mach (Itália), Julius Kühn Institut (Alemanha) e financiamento da Fapesc e Fundo Vitis de Santa Catarina. O diferencial dessas variedades é a possibilidade de produção de vinhos finos com variedades de alta resistência ao míldio [Plasmopara viticola (Berk. and Curt) Berl. and de Toni], principal doença da videira em nossas condições. Isso é possível graças a tecnologia de seleção assistida por marcadores moleculares, combinada com múltiplos retrocruzamentos com variedades de V. vinifera, onde permite avanços mais rápidos e seguros aos programas de melhoramento. A resistência às principais doenças reduz significativamente a necessidade de aplicação de fungicidas e, portanto, representa uma grande vantagem, especialmente em áreas úmidas, como o sul do Brasil. O uso de variedades resistentes (PIWI) pode ser uma alternativa ao cultivo, pois diminui o nível de pesticidas nos vinhedos, reduzindo os custos e aumentando a qualidade do vinho, podendo viabilizar o cultivo orgânico, em alguns casos. Espera-se com este projeto oferecer opções que possam viabilizar o cultivo de uvas finas em regiões marginais, que até então não proporcionam retorno financeiro adequado devido à falta de qualidade da matéria prima e o custo elevado de produção, principalmente no que diz respeito a tratamentos fitossanitários. Os resultados permitem a conclusão que as variedades PIWI apresentam alto potencial de cultivo em Santa Catarina devido a boa adaptação quanto a brotação, produção, resistência a doenças e qualidade enológica. O trabalho está no início e a meta é desenvolvermos variedades com resistência ao mildio (com três genes de resistência) e ao oídio e antracnose (com 1 gene de cada). Adicionalmente essas variedades devem apresentar cachos soltos e bagas com películas resistentes para suportarem as podridões de cacho. MenosA matriz produtiva brasileira é baseada na produção de vinhos de mesa devido a maior rusticidade das variedades, que permitem a produção sustentável, do ponto de vista econômico e ambiental. A produção de uvas viníferas nas condições do Sul do Brasil é dificultada pelos elevados índices pluviométricos, alta umidade relativa do ar e temperaturas. Para viabilizar a produção de uvas de alta qualidade enológica e resistência a doenças o melhoramento vegetal é a melhor alternativa. Esse trabalho está bastante evoluído na Europa, principalmente em países como a Alemanha e Hungria, e está se espalhando para os demais países. Na Europa esse grupo de variedades está ocupando espaço na produção pela pressão dos consumidores por produtos mais limpos e pela restrição da legislação local que proíbe o uso de agrotóxicos próximos a ambientes urbanizados. Além disso, os avanços no melhoramento genético permitiram a obtenção de novas variedade resistentes que, ao contrário das antigas híbridas, não podem ser diferenciadas da Vitis vinífera, a espécie europeia tradicionalmente usada para a elaboração de vinhos finos. No Brasil Santa Catarina é pioneira nesse ramo e têm um trabalho consistente entre a Epagri e a UFSC na avaliação e desenvolvimento dessas novas variedades. Essas duas instituições contam com o apoio da Fondazione Edmund Mach (Itália), Julius Kühn Institut (Alemanha) e financiamento da Fapesc e Fundo Vitis de Santa Catarina. O diferencial dessas variedades é a possibilidade de pr... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
epagri; videira; vinho; Vitis vinifera. |
Categoria do assunto: |
F Plantas e Produtos de Origem Vegetal |
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Marc: |
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Epagri-Sede (Epagri-Sede) |
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Registros recuperados : 93 | |
18. | | SCOLARO, E.; BASSO, C.; BÓ, M. A. D.; SUZUKI, A. Resposta da uva Izabel pé-franco à adubação potássica. In: ENCONTRO NACIONAL SOBRE FRUTICULTURA DE CLIMA TEMPERADO, 8., 2005, Fraiburgo, SC. Anais... Caçador, SC: EPAGRI, 2005. p. 75.Tipo: Resumo em Anais de Congresso | Circulação/Nível: -- - -- |
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Registros recuperados : 93 | |
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